As isoflavonas da soja na pós-menopausa – evidências recentes e a importância das formulações |
Soy isoflavones in postmenopausal women – recent evidences and the importance of formulations |
Eliana Aguiar Petri Nahas Jorge Nahas-Neto |
Setor de Climatério e Menopausa do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. |
Fábio Lera Orsatti Marcelo Antônio Domingos Martins |
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia. Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. |
Endereço para correspondência: Profa. Dra. Eliana Aguiar Petri Nahas – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia – Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Rua Rubião Júnior, s/n – CEP 18618-970 – Botucatu – SP – Fone: (14) 3811-6227 – Fax: (14) 3882-1933 – E-mail: epetri@fmb.unesp.br |
Unitermos: isoflavona, soja, menopausa, revisão |
Unterms: isoflavone, soy, menopause, review. |
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Sumário RESUMO – A terapia hormonal (TH) na pós-menopausa é recomendada para o alívio dos sintomas vasomotores, o tratamento da atrofia vaginal e a preservação da massa óssea. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Entre as razões da baixa aderência se incluem sangramento uterino irregular, mastalgia, náusea, ganho de peso e retenção hídrica, medo de câncer de mama, além das contra-indicações. Por essas razões há interesse crescente no uso dos fitoestrogênios, sendo as isoflavonas da soja o subgrupo mais investigado. São compostos não esteróides, que se ligam fracamente aos receptores de estrogênio. Dependendo das concentrações de estradiol e saturação dos receptores apresentam ação seletiva, isto é, exibem atividade estrogênica em alguns tecidos e antiestrogênicas em outros. Este artigo avalia o potencial uso das isoflavonas da soja para mulheres na pós-menopausa. |
Para ler o artigo em PDF copie e cole o endereço abaixo no seu navegador: http://www.cibersaude.com.br/include/isoflavonas.pdf Numeração de páginas na revista impressa: 43 à 49 RESUMO A terapia hormonal (TH) na pós-menopausa é recomendada para o alívio dos sintomas vasomotores, o tratamento da atrofia vaginal e a preservação da massa óssea. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Entre as razões da baixa aderência se incluem sangramento uterino irregular, mastalgia, náusea, ganho de peso e retenção hídrica, medo de câncer de mama, além das contra-indicações. Por essas razões há interesse crescente no uso dos fitoestrogênios, sendo as isoflavonas da soja o subgrupo mais investigado. São compostos não esteróides, que se ligam fracamente aos receptores de estrogênio. Dependendo das concentrações de estradiol e saturação dos receptores apresentam ação seletiva, isto é, exibem atividade estrogênica em alguns tecidos e antiestrogênicas em outros. Este artigo avalia o potencial uso das isoflavonas da soja para mulheres na pós-menopausa. |