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Respostas do Teste de Educação Continuada


1. Resposta B
O megaureter primário é uma causa comum de hidronefrose (23%), acometendo mais o sexo masculino numa proporção de 4:1 e é bilateral em 25% dos casos. Em 10% a 15% dos casos de megaureter unilateral, o rim contralateral é displásico ou ausente.
Sinopse de Urologia 2006; 10(2):36-44

2. Resposta A
O US é excelente para avaliar a anatomia do trato urinário superior e inferior em crianças e sempre deve ser o primeiro exame de imagem. Antes das primeiras 48 horas de vida pode não haver dilatação das vias excretoras devido a desidratação e função glomerular incompleta. A uretrocistografia miccional deve ser realizada para avaliar a presença de refluxo, recomendando-se que seja realizada após 30 dias, com cobertura antibiótica. A urografia excretora não se faz necessária na maioria dos casos.
Sinopse de Urologia 2006; 10(2):36-44

3. Resposta D
Atualmente, o uso de mucosa bucal como enxerto vem mostrando resultados excelentes. Os principais sítios de doação da mucosa bucal são o lábio inferior e a mucosa jugal, esta última em casos que requerem segmentos mais longos. A sonda de Foley deve ser mantida por 14 a 21 dias. A recorrência da estenose costuma ocorrer nos primeiros dois anos, podendo aparecer até o quinto ano.
Sinopse de Urologia 2006; 10(2):45-48

4. Resposta B
O angiomiolipoma é um tumor mesenquimal benigno, composto por vasos sangüíneos, músculo liso e tecido adiposo. Representa 2% a 6,4% de todos os tumores renais, geralmente incide entre a quinta e a sexta década de vida e predomina nas mulheres numa relação de 4:1. Em pacientes portadores de esclerose tuberosa ele está presente em 40% a 80%.
Sinopse de Urologia 2006; 10(2):49-50

5. Resposta A
O leiomioma vesical é responsável por 0,4% dos tumores de bexiga e tem origem mesenquimal. É três vezes mais freqüente no sexo feminino. Os leiomiomas de bexiga podem ser endovesicais, que é a forma mais comum (63%), seguida da extravesical (30%) e da intramural (6%). Caracteriza-se por apresentar um crescimento lento e não há nenhum relato de malignidade.
Sinopse de Urologia 2006; 10(2):51-52