Câncer de tireóide na gravidez |
Cancer of thyroid at the pregnancy |
Alex S. R. de Souza |
Pós-graduando (Mestrado) em Saúde Materno Infantil do IMIP e médico tocoginecologista especialista em Medicina Fetal do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP – Recife (PE) – Brasil. |
Alexandre S. Cardoso |
Medicina Fetal do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP – Recife (PE) – Brasil. |
Gláucia V. de Q. L. Guerra |
Ginecologista e obstetra do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP – Recife (PE) – Brasil. |
Karina C. da S. Cardoso |
Graduanda em Medicina. |
Marcelo M. de S. Lima |
Pós-graduando (Mestrado) em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – São Paulo (SP) – Brasil. Médico tocoginecologista, especialista em Medicina Fetal do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP – Recife (PE) – Brasil. |
Betânia M. dos Santos |
Tocoginecologia do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP – Recife (PE) – Brasil. |
Centro de Atenção à Mulher – Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP. Endereço para correspondência: Alex Sandro Rolland de Souza – Av. Rui Barbosa, 579, apto 406 – Graças – CEP 52011-040 – Recife – PE – Tel.: (81) 32217924 – E-mail: alexrolland@uol.com.br Recebido para publicação em 01/2006. Aceito em 06/2006. |
Unitermos: câncer, tireóide, metástase, gravidez |
Unterms: cancer, thyroid, metastases, pregnancy. |
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Sumário Os tumores endócrinos incidem mais freqüentemente na idade reprodutiva feminina, podendo, portanto, ocorrer durante a gravidez. Os nódulos de tireóide consistem em uma afecção clínica comum, entretanto, o câncer tireoidiano é muito menos freqüente e os carcinomas mistos são raros. Relatamos o caso de uma paciente com câncer misto de tireóide com metástase para a coluna vertebral durante a gestação. Inicialmente, a paciente apresentou neuropatia periférica leve que foi confundida com sinais inespecíficos da gestação ou circulatórios. Porém, com a piora do quadro clínico (paraparesia de membros inferiores) foi investigado e diagnosticado uma tumoração em coluna torácica com sinais de sofrimento medular. A paciente foi submetida à cirurgia de descompressão medular, a qual revelou lesão maligna de origem tireoidiana. Posteriormente, foi realizado tireoidectomia total e o anatomopatológico evidenciou hiperplasia adenomatosa típica da tireóide, carcinoma papilífero e folicular mediamente diferenciado. O acompanhamento obstétrico apresentou boa evolução e a gestação foi interrompida na 36ª semana. Reforçamos a importância deste relato diante do escasso referencial teórico sobre o assunto, visando analisar os métodos terapêuticos, diagnósticos e evolução clínica, relacionando-os à literatura existente. |
Sumary Endocrine tumors occur more frequently during the feminine reproductive age, including pregnancy. Thyroid nodules are a common clinical disease; however, thyroid cancer is much less frequent and mixed carcinomas are rare. We report a case of mixed thyroid cancer with metastases to spine during pregnancy. Initially a mild peripheral neuropathy was confused with unspecific signs of pregnancy. Peripheral neuropathy became worse and after clinical and radiological investigation a tumor in thoracic column with compressive signals to the medulla was found. A decompressive surgery was performed and histological analysis revealed a malignant origin. Total thyroidectomy was performed and histological analysis evidenced three kinds of thyroid neoplasm (hyperplasic typical adenoma, papillary carcinoma and follicular medium differentiated carcinoma). Obstetric outcome was satisfactory evolution and a C-section was performed at 36 weeks. We report a rare case of thyroid malignant tumor occurring during pregnancy, in view of the few reports related in the literature. The present report may increase the knowledge about its clinical evolution, outcome and treatment. |
Numeração de páginas na revista impressa: 139 à 144 RESUMO Os tumores endócrinos incidem mais freqüentemente na idade reprodutiva feminina, podendo, portanto, ocorrer durante a gravidez. Os nódulos de tireóide consistem em uma afecção clínica comum, entretanto, o câncer tireoidiano é muito menos freqüente e os carcinomas mistos são raros. Relatamos o caso de uma paciente com câncer misto de tireóide com metástase para a coluna vertebral durante a gestação. Inicialmente, a paciente apresentou neuropatia periférica leve que foi confundida com sinais inespecíficos da gestação ou circulatórios. Porém, com a piora do quadro clínico (paraparesia de membros inferiores) foi investigado e diagnosticado uma tumoração em coluna torácica com sinais de sofrimento medular. A paciente foi submetida à cirurgia de descompressão medular, a qual revelou lesão maligna de origem tireoidiana. Posteriormente, foi realizado tireoidectomia total e o anatomopatológico evidenciou hiperplasia adenomatosa típica da tireóide, carcinoma papilífero e folicular mediamente diferenciado. O acompanhamento obstétrico apresentou boa evolução e a gestação foi interrompida na 36ª semana. Reforçamos a importância deste relato diante do escasso referencial teórico sobre o assunto, visando analisar os métodos terapêuticos, diagnósticos e evolução clínica, relacionando-os à literatura existente. Introdução O nódulo de tireóide é uma condição clínica comum e o seu diagnóstico diferencial inclui o câncer tireoidiano(1,2). Nesses pacientes é necessário estabelecer se a lesão é benigna ou maligna e direcionar a terapêutica adequada (3). O câncer da tireóide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, correspondendo a cerca de 1% de todos os cânceres(4,5). Freqüentemente ocorre em pacientes do sexo feminino na faixa etária de 25 a 65 anos(4-6), em idosos, em pacientes com história de exposição prévia à radiação ionizante e nas regiões com deficiência de iodo(1). Na anamnese se deve determinar o tempo de surgimento da tumoração, aumento do volume tireoidiano, sintomas locais, como disfagia, dor ou alteração da voz e sintomas sistêmicos, como os relacionados a tumores metastáticos. A palpação da glândula é parte fundamental do exame clínico para determinar a presença de um nódulo solitário ou multinodular, além de verificar se existem linfonodos palpáveis. A maioria dos nódulos benignos de tireóide são adenomas ou bócio colóides, que se apresentam na forma de nódulos solitários, isolados e pequenos (diâmetro menor que 4 cm). A macroscopia mostra coloração variando de marrom claro a cinza, consistência macia e algumas vezes possuem focos de amolecimento, hemorragia ou fibrose central com calcificações. Sua importância está no diagnóstico diferencial com os tumores malignos. Além disso, eles podem lentamente aumentar de tamanho, causando sintomas compressivos no pescoço, tornarem-se dolorosos devido às hemorragias intralesionais e, raramente, levar a um hipertireoidismo que, via de regra, é discreto e não se acompanha de oftalmopatia(7). O epitélio folicular e as células C (parafoliculares), que constituem o tecido tireoidiano, podem sofrer transformação neoplásica, dando origem às neoplasias papilares, foliculares e anaplásicas, quando oriundas do epitélio folicular produtor de T4 e tireoglobulina, e às medulares, quando decorrem da degeneração das células C, neuroendócrinas, produtoras de calcitonina(8). Carcinomas de tireóide com diferentes fenótipos morfológicos são raros e a maioria dos casos descritos são de carcinomas mistos medulares e foliculares de tireóide(8). As duas principais formas de carcinomas diferenciados de tireóide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. O carcinoma papilífero é o tumor mais freqüente, responsável por aproximadamente 80% dos casos de câncer tireoidiano nos Estados Unidos da América do Norte. É três vezes mais comum em mulheres do que em homens e ocorre em qualquer idade, freqüentemente nas 3a e 4a décadas de vida. Nem sempre o próprio paciente percebe a presença do tumor tireoidiano e alguns possuem nódulos cervicais metastáticos palpáveis. Poucos apresentam sinais ou sintomas de malignidade, como dor cervical, disfonia, dispnéia ou hemoptise. O tumor papilífero pode ter consistência firme ou cística e a glândula tireóide pode estar aumentada assimetricamente, difusamente ou ser multinodular(9). O aspecto histológico patognomônico do carcinoma papilífero é um padrão arboriforme ramificado complicado, com contornos nítidos devido ao estroma fibrovascular axial(7). Em 10% dos casos há extensão extratireoidiana, que pode ser suspeitada pelos sinais clínicos ou diagnosticada na cirurgia. Metástases são encontradas em 40% dos casos, quando na região cervical e entre 1% e 10% para outros órgãos, principalmente pulmões e ossos. Os linfonodos freqüentemente acometidos são os centrais, laterais e mediastinais(2,9). O carcinoma folicular é responsável por menos de 10% dos tumores malignos de tireóide e sua ocorrência parece estar diminuindo. Acomete pacientes em idade um pouco maior que o papilífero, sendo muito raro em crianças. Usualmente, a apresentação clínica é de uma massa tireoidiana assintomática. Uma variante histológica importante é o carcinoma de células de Hürthle, em que predominam as células oxifílicas(9). Macroscopicamente podem assumir duas formas distintas: um nódulo pequeno, aparentemente encapsulado, semelhante ao adenoma folicular, denominado carcinoma encapsulado angioinvasivo; e uma massa invasiva, ocupando todo um lobo(7). Microscopicamente, o aspecto é de um adenocarcinoma com variação considerável no tamanho e diferenciação dos folículos(7). Metástases regionais são raras nos carcinomas foliculares e à distância ocorrem em 20% dos casos, principalmente nos pulmões, ossos e cérebro(9). O prognóstico do adenocarcinoma diferenciado geralmente é favorável, sendo bem pior no carcinoma indiferenciado, estando este associado com o óbito, o qual ocorre freqüentemente pouco tempo após o diagnóstico. Os fatores que afetam o prognóstico destes tumores estão relacionados ao tumor (tipo histológico, tamanho, invasão local, metástases regionais e a distância, transformação anaplásica, aneuploidia e presença de anticorpos antitireoglobulina), ao paciente (idade, sexo e associação com doença de Graves) e ao tratamento (atraso no tratamento, extensão da tireoidectomia e reposição hormonal). As taxas de recidiva e de mortalidade em 30 anos são, respectivamente, para o carcinoma papilífero de 31% e 6% e para o carcinoma folicular de 24% e 15%(9). Os protocolos terapêuticos atuais consistem em tireoidectomia total, com posterior ablação de remanescentes tireoidianos com iodo-131, associada à terapia com levotiroxina para suprimir o TSH, nos casos de tumores diferenciados (10). A partir da quinta edição da classificação dos tumores malignos do Ministério da Saúde de 1998(11), a conduta terapêutica para as neoplasias malignas de tireóide se baseia em dois fatores: no tipo histológico do tumor e no estadiamento de grupos de risco do paciente. É considerado de baixo risco, o paciente com idade inferior a 45 anos, carcinoma papilífero, carcinoma folicular que não de células de Hürthle, tumores com diâmetro menor que 4 cm e metástase ausente. Caracteriza-se como de risco intermediário, o paciente com idade superior a 45 anos, carcinoma papilífero, carcinoma folicular que não de células de Hürthle, tumor menor que 4 cm de diâmetro, tumor intraglandular e metástase ausente ou, ainda, idade inferior a 45 anos, carcinoma de células de Hürthle, tumor extraglandular e metástase presente. Considera-se de alto risco, o paciente com idade superior a 45 anos, carcinoma de células de Hürthle, tumor maior que 4 cm, tumor extraglandular e metástase presente. Após a tireoidectomia total o paciente é submetido à ablação de remanescentes tireoidianos com iodo-131, sempre realizada com níveis de TSH elevado, e pesquisa de corpo inteiro, para o diagnóstico de metástases regionais e a distância(9). O seguimento do paciente com câncer de tireóide deve ser realizado com intervalos que variam com as suas condições clínicas gerais e de acordo com o seu tipo histológico(6). Nos carcinomas diferenciados de baixo risco, o seguimento deve ser realizado com exame clínico e bioquímico semestral com dosagem de T3, T4 livre, tireoglobulina e anticorpo antitireoglobulina. Nos pacientes de alto risco indica-se exame clínico trimestral, dosagem semestral de T3, T4 livre, TSH, tireoglobulina, anticorpo antitireoglobulina, ecografia cervical e outros exames de imagem, se necessário(6). Embora o câncer seja a segunda causa mais comum de morte para as mulheres em idade reprodutiva, apenas cerca de uma em mil gestações são complicadas por câncer. Sendo o câncer de tireóide a quinta causa mais freqüente de neoplasia durante a gestação(12). A utilização de radioterapia e quimioterapia deve ser cautelosa neste grupo de pacientes, especialmente no primeiro trimestre de gestação devido aos efeitos deletérios fetais(13). O conhecimento acerca do tratamento das neoplasias malignas tornou possível a cura de um câncer no período gravídico, mesmo que em algumas situações a conduta terapêutica adequada tenha que ser modificada ou postergada na vigência da gestação(2,13). Desta forma para se avaliar os riscos fetais da terapêutica, é imprescindível a determinação precisa da idade gestacional nos casos de neoplasia maligna na gravidez, sendo o exame ultra-sonográfico importante para esta finalidade(12,14). Um nódulo tireoidiano pode passar despercebido devido ao aumento fisiológico dessa glândula durante a gravidez(13). Em virtude da cintilografia com radioisótopos está contra-indicada durante a gravidez, a ultra-sonografia é o método de imagem preferido para avaliar um nódulo tireoidiano(14,15). A biópsia por aspiração é o procedimento de escolha na definição do tipo citológico(16), sendo um exame simples, de baixo custo, com boa acurácia e não sem contra-indicações de sua realização em gestantes(2,13). As provas de função tireoidiana podem ser úteis na avaliação de lesões sólidas da tireóide, em virtude da possibilidade de adenoma tóxico(15). A terapêutica nos casos de carcinoma de tireóide durante a gestação é preferencialmente cirúrgica(13). Nos casos de carcinomas diferenciados de tireóide, geralmente, o atraso da terapêutica de alguns meses não altera o prognóstico de forma significativa. Entretanto, nos casos de carcinoma medular ou anaplásico se recomenda o tratamento imediato(12). A concomitância de uma neoplasia maligna com a gestação poderá implicar em repercussões clínicas importantes, que merecem atenção especial para a mãe e o feto, além da necessidade de um suporte psicológico adequado. A abordagem de um câncer durante a gravidez é controversa e a literatura existente pouco esclarece. O relato deste caso clínico visa demonstrar a importância do assunto associada à raridade de um tumor misto de tireóide, referindo o direcionamento propedêutico, terapia e acompanhamento obstétrico adotados na nossa vivência e relacioná-los à literatura existente.
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Bibliografia |
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