1. Resposta C
O preparo de cólon inicialmente era tido como fundamental em cirurgias com uso de segmentos intestinais, pois se acreditava que uma redução da quantidade de bactérias no trato intestinal levaria a redução das infecções pós-operatórias, fato que não foi comprovado por inúmeros estudos. Atualmente sabe-se que o preparo de cólon não reduz o risco de complicações, aumenta o período de internação, principalmente devido íleo prolongado, demora na reintrodução da dieta, causa desidratação, deterioração do estado nutricional e maior chance de deiscência de ferida operatória.
2. Resposta D
A obesidade já é considerada por si só como fator de risco para formação de cálculos urinários, principalmente pelo aumento da resistência periférica à insulina e hiperinsulinemia, levando a diminuição do pH urinário e a formação de cálculos de ácido úrico. As cirurgias bariátricas, por mecanismos ainda pouco conhecidos, levam à hiperoxalúria e conseqüentemente à formação de cálculos. As cirurgias mais antigas, como o “bypass” jejunoileal apresentam maiores níveis de oxalato na urina do que as cirurgias mais modernas. A hiperoxalúria pode atingir níveis elevados que levam ao desenvolvimento de insuficiência renal, porém esse fato, felizmente, é raro.
3. Resposta D
Os tumores do testículo representam 1% a 2% de todos os tumores do sexo masculino, é o tumor sólido mais comum do adulto jovem entre 15 e 45 anos. Aproximadamente 95% deles são tumores germinativos, sendo 55% não seminomatosos e 45% seminomas. Os tumores não seminomatosos são radiorresistentes, os seminomas são altamente radiossensíveis e ambos são sensíveis a quimioterapia, sendo que o tratamento multimodal com cirurgia, rádio e quimioterapia leva a índices de cura superiores a 95%.
4. Resposta E
Aproximadamente 70% dos pacientes submetidos à radioterapia periaórtica ficam azoospérmicos e outros 20% a 30% ficam oligospérmicos. As drogas quimioterápicas são citotóxicas para os testículos, eliminando ou reduzindo as células germinativas, sendo que cerca de 20% a 50% dos pacientes retomam a espermatogênese dois a três anos após o término do tratamento quimioterápico. A maioria dos pacientes com tumor de testículo tem oligospermia, 18% deles são azoospérmicos e 57% têm concentração abaixo de 10 milhões/ml.
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