Unitermos: 17b-estradiol, norgestimato, padrão de sangramento, espessura endometrial, ultra-sonografia, pré-menopausa, terapia hormonal seqüencial, Prefest®. |
Unterms: 17b-estradiol, norgestimate, bleeding pattern, endometrial thickness, ultrasonography, pre-menopause, sequential hormone therapy, Prefest®. |
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Numeração de páginas na revista impressa: 50 à 54
RESUMO
Objetivo: Avaliar a espessura endometrial e o padrão de sangramento de mulheres na pré-menopausa utilizando a associação 17b-estradiol e norgestimato, em esquema seqüencial. Pacientes e métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, os prontuários médicos de 24 mulheres na pré-menopausa que utilizavam terapia hormonal (TH) convencional cíclica (0,625 mg de estrogênio eqüino conjugado contínuo e 5 mg de acetato de medroxiprogesterona nos últimos 12 dias do ciclo) e uma paciente sem uso prévio de TH, que passaram a utilizar um novo esquema terapêutico. O novo esquema constou, a cada ciclo, na ingestão de 1 mg de 17b-estradiol isolado nos primeiros 15 dias e de 1mg de 17b-estradiol associado a 90 mg de norgestimato nos 15 dias subseqüentes, totalizando 30 dias consecutivos e assim sucessivamente, sem intervalo entre as cartelas do medicamento por um ano. Ultra-sonografias para avaliação endometrial foram realizadas antes do início da nova TH e repetidas nos 3º, 6º, 9º e 12º meses de uso da medicação. Resultados: Durante o uso da TH seqüencial avaliada neste estudo, das 23 pacientes avaliáveis, 17 (74%) mantiveram regularidade do padrão de sangramento, 5 (22%) apresentaram padrão de sangramento irregular e uma (4%) se manteve em amenorréia. A média de espessura do endométrio durante o uso da associação norgestimato e 17b-estradiol foi 4,9 mm. Não houve diferença estatística significativa dessa medida nos exames ultra-sonográficos seriados. Conclusão: A associação de 1 mg de 17b-estradiol e 90 mg de norgestimato, em esquema seqüencial, pode ser uma opção de TH segura e com adequada tolerabilidade para mulheres na pré-menopausa. Estudos adicionais, controlados, com maior número de pacientes e análise de outros parâmetros são necessários para que este uso seja conhecido em sua plenitude quanto ao seu adequado balanço de risco-benefício e lugar no arsenal terapêutico.
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