Embora a residência em Urologia seja muito procurada atualmente, o contato dos alunos da graduação com a especialidade tem sido insuficiente em várias escolas médicas de nosso país. Mesmo nos EUA e na Europa, tal fato também tem sido constatado e debatido intensamente.
O crescimento que a especialidade apresentou nos últimos 20 anos é incompatível com a pouca importância que lhe é dada na graduação. O câncer da próstata é atualmente a neoplasia mais freqüentemente tratada no homem, as drogas para tratar disfunção sexual estão entre as mais vendidas no mundo, sem falar nos avanços tecnológicos da especialidade, como a litotripsia extracorpórea, a endourologia e a laparoscopia.
Nos EUA, apenas 17% das escolas médicas contemplam a Urologia no seu currículo escolar, embora os especialistas em educação médica recomendem um contato mínimo com a especialidade de três a quatro semanas. O mesmo fato ocorre na Europa o que nos leva a concluir que mudanças do currículo das escolas médicas é uma necessidade mundial.
Acreditamos que o currículo de uma escola médica deva ser modificado, seguindo as tendências da evolução da medicina e a procura pelas vagas de residência médica pode ser um dos indicadores desse processo.
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