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RESUMO
Objetivo: Avaliar, através da aplicação de entrevistas estruturadas, a aceitação do adesivo contraceptivo transdérmico semanal pelas suas usuárias e médicos ginecologistas. Métodos: Foram submetidas a uma entrevista estruturada por telefone 65 mulheres usuárias do contraceptivo transdérmico semanal#, através do Computer Aided Telephonic Interviewing (CATI) da Latin America Research Center (LARC). Foram também entrevistados de forma estruturada por telefone, através do CATI, 270 médicos ginecologistas de todas as regiões do país. Resultados: Uma parcela considerável o grupo avaliado (65%) referia como principal causa para a mudança do contraceptivo anteriormente usado a insatisfação por conta dos efeitos colaterais. As razões para a escolha do método adesivo contraceptivo transdérmico foram, predominantemente, a comodidade e praticidade posológica (89%). Quanto à satisfação das usuárias em relação ao método contraceptivo transdérmico, os resultados foram positivos em diversos dos parâmetros avaliados, entre os quais diminuir os “efeitos colaterais” (92,3%), “efeitos gastrointestinais” (98,5%) e “ganho de peso” (95,4%). Com relação aos médicos (85,9% com atividade em consultório particular), referiram ser o principal motivo pelo qual ocorre a escolha de um método contraceptivo é “não provocar muitos efeitos colaterais” (27%). A opinião dos médicos quanto ao adesivo contraceptivo transdérmico semanal é pelo fato de tratar-se de um método “muito diferente” (49,6 %), “muito novo” (48,5%), “melhor que os contraceptivos orais” (51,9%) e “melhor que os contraceptivos não orais” (47,4%). Conclusão: Para os grupos estudados, a escolha contraceptiva feminina se baseia principalmente nas orientações fornecidas pelos médicos ginecologistas. As características relevantes para a escolha são, entre outras, a comodidade do método, a praticidade posológica e a diminuição de efeitos colaterais. A satisfação observada com o adesivo contraceptivo transdérmico se deu através da melhora de parâmetros associados ao uso, como acne, sintomas da síndrome pré-menstrual e efeitos gastrointestinais. Dos médicos ginecologistas entrevistados, 41,7% têm o hábito de prescrever o adesivo contraceptivo transdérmico semanal. A maioria destes profissionais avaliou o adesivo contraceptivo transdérmico como “muito diferente”, “muito novo” e “melhor que os outros contraceptivos orais e não orais”.
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