Numeração de páginas na revista impressa: 7 à 11
Resumo
A doença coronariana continua sendo a principal causa de morte em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os nutricionistas e os consumidores estão em busca de alternativas que vão além da restrição de gordura saturada e colesterol da alimentação na prevenção e tratamento das dislipidemias, que podem ocasionar a aterosclerose. O consumo regular de determinados alimentos mostrados neste artigo, pode oferecer uma alternativa para reduzir o risco de desenvolver doença coronariana. Esses alimentos, podem proporcionar benefícios isolados ou mesmo associados a outros alimentos e/ou terapias que reduzem o colesterol. Esses alimentos trazem aos nutricionistas opções para a elaboração de cardápios mais saborosos, atrativos, menos restritivos, que ocasionará maior adesão à terapia nutricional proposta ao paciente.
—————-
As mais recentes diretrizes do National Cholesterol Education Program de 2001 (NCEP, 2001) e as III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2001), mostram que até o tratamento dietético vem sofrendo adequações. Isso porque cada vez mais os órgãos competentes vêm dando maior ênfase à mudança de estilo de vida para o tratamento de várias doenças, dentre elas as cardiovasculares. As dietas preconizadas anteriormente por esses órgãos se apresentavam em duas fases I e II, como terapia nutricional nas dislipidemias. Nas novas recomendações há maior restrição ao consumo de gordura saturada e colesterol e o aumento no consumo total de gordura na forma insaturada, especificamente da monoinsaturada. A grande novidade é que a Associação Americana do Coração já indica o uso de alimentos funcionais como parte da dieta para dislipidemia.
No Quadro 1 estão demonstradas as mudanças nas recomendações dietéticas para pacientes dislipidêmicos. Até pouco tempo atrás a dieta para tratamento das dislipidemias se resumia em restrição de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol. A partir de pesquisas clínicas, utilizando-se alimentos, verificou-se que alguns componentes alimentares poderiam desempenhar papéis que vão além da nutrição básica. Surgem, assim, os alimentos funcionais.
Segundo o International Life Sciences Institute, alimentos funcionais são aqueles que oferecem benefícios à saúde que vão além da nutrição básica, devido a propriedades fisiologicamente ativas de seus componentes alimentícios (International Life Sciences, 1999). A mais recente publicação sobre alimentos funcionais da American Dietetic Association enfatiza que os alimentos que têm um efeito potencialmente benéfico sobre a saúde quando consumidos regularmente, como parte de uma dieta variada e em níveis eficazes, podem ser chamados de funcionais, podendo incluir alimentos integrais, fortificados, enriquecidos ou beneficiados (American Dietetic Association, 1999).
Na legislação brasileira de abril de 1999, Resolução 18 e 19, da Vigilância Sanitária, o termo utilizado para definir os alimentos funcionais é: alimentos com propriedades funcionais ou com propriedades de saúde (Anvisa, 1999).
Neste artigo, apresentamos uma revisão da literatura recente que apóia a eficácia de oito alimentos funcionais na redução do risco da doença arterial coronariana (DAC).
Soja
A soja tem sido alvo de muitos estudos e sua eficácia é comprovada quanto ao seu efeito hipocolesterolêmico. Em 1995 foi realizada metanálise com 38 trabalhos, na qual se verificou que em pacientes que consumiram dietas com proteína da soja, em substituição a proteína animal, houve redução significativa de colesterol total, LDL-colesterol e triglicérides. A ingestão de proteína da soja variou de 17 a 124 gramas por dia, onde nestes estudos foram utilizados subprodutos protéicos da soja (proteína isolada, proteína texturizada e combinações desses dois subprodutos) (Anderson JW et al, 1995).
Após esta metanálise, o Food and Drug Administration (FDA), em 1999, reconheceu, através de um amplo documento, que existem evidências científicas capazes de comprovar a eficiência da proteína da soja (25 gramas de proteína de soja/dia) em reduzir o colesterol plasmático e, conseqüentemente, o risco de doenças coronarianas (Hasler C, 2000).
Trabalhos experimentais e clínicos sugerem que as proteínas e isoflavonóides da soja possam proporcionar benefícios em algumas doenças crônicas, por isso a soja tem sido empregada como alimento funcional.
Fonte: National Cholesterol Education Program de 2001.
Gráfico 1 – Metanálise realizada com 38 estudos de soja.
Aveia
As fibras viscosas e solúveis, inclusive o B-glicano presente na aveia, possuem propriedades hipocolesterolêmicas. Em 1997, o FDA acatou a primeira reivindicação alimentar sobre a relação entre o consumo de fibra solúvel da aveia e um risco reduzido de DAC. Uma metanálise realizada entre 1980 e 1995, que sintetizou 37 estudos com farelo ou farinha de aveia, concluiu que 17 estudos mostraram efeito estatisticamente significante na redução do colesterol total e do LDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia (FDA, 1997). O FDA exige que qualquer alimento alegando benefícios à saúde contenha 13 gramas de farelo de aveia ou 20 gramas de farinha de aveia e que o produto de aveia integral contenha, sem reforço, pelo menos 1 grama de fibra solúvel com B-glicano por unidade de porção.
Linhaça
A linhaça é um alimento vegetal único que oferece benefícios potenciais para a saúde cardiovascular, pois é fonte importante de ácido a-linolênico (ômega-3) e de lignanas, uma classe de fitoestrógenos. O teor de ácido a-linolênico na linhaça (57%) é maior do que qualquer outra semente oleaginosa, enquanto o teor de lignana na linhaça é 800 vezes maior do que em outros 66 alimentos vegetais avaliados (Thompson EU et al., 1991). Em estudo randomizado, duplo-cego e cruzado, comprovou-se que a ingestão de bolinhos e pães contendo 38 gramas de linhaça ou sementes de girassol por seis semanas foi suficiente para efetuar uma redução significante de colesterol (6,9%) e LDL-c (5,5%), em 38 mulheres hipercolesterôlemicas no climatério, apenas a linhaça reduziu as concentrações de Lp(a) no soro em 7,4 (Arjmandi BF et al., 1998). Na Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia estão sendo comercializados pães com linhaça na massa como terapia alternativa a TRH convencional. Outras pesquisas clínicas serão necessárias para confirmar os benefícios cardiovasculares e os elementos fisiologicamente ativos da linhaça.
Existem dois tipos de linhaça a marrom e a dourada, a marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e as douradas são plantadas em regiões frias como o norte dos Estados Unidos e o Canadá. No cultivo da linhaça marrom são utilizados agrotóxicos, enquanto a dourada é cultivada de forma orgânica, portanto, a concentração de lignanas na semente dourada é superior a encontrada na semente marrom (Macedo PG, 2002).
Semente de Psílio
A casca da semente de psílio, definida como epiderme da semente de Plantago ovata, é outra fibra viscosa solúvel que se têm mostrado eficaz na redução dos lípides séricos.
Foram realizadas algumas metanálises que comprovaram a eficácia da casca de psílio, porém a mais atual avaliou a segurança e eficácia de 10,2 gramas da fibra (5,1g duas vezes ao dia), como terapia por 26 semanas, após dieta fase I da Associação Americana do Coração, este estudo multicêntrico demonstrou redução de 7% no LDL-c e de 5% no colesterol total (Anderson JW, 2000).
Em 1998 o FDA concluiu que, devido ao conjunto de provas cientificas, há evidências que comprovam a relação da fibra solúvel de psílio com a redução dos lípides séricos. A recomendação do FDA, de 1997, para essa fibra solúvel demonstrar seu efeito é 7 gramas ao dia (equivalente a 10,2 gramas da casca), para uma redução de 4 a 6% do colesterol total e de 4% a 8% do LDL-c.
Nozes
As nozes foram o primeiro fruto seco a ser investigado com relação aos benefícios que sua ingestão poderia trazer à saúde do coração, porém vários estudos mostraram que amêndoas, macadâmias, pistaches, avelãs e pecãs podem efetuar redução significante no colesterol total e LDL-c, se consumidos como parte de uma dieta com baixos teores de gordura saturada e de colesterol. Cinco pesquisas clínicas recentes mostraram relação entre as nozes (macadâmias, nozes, avelãs e pecãs) e a doença coronariana e todas demonstraram efeito protetor (Bruce B, et al 2000, Curb JD, et al 2000, Morgan WA, Clayshulte BJ 2000, Zambon D, et al 2000, Iwamoto M, et al 2000).
Estanol vegetal e ésteres de esterol
São componentes naturais, presentes apenas em alimentos de origem vegetal, que reduzem o colesterol devido à sua capacidade de reduzir a absorção do colesterol no intestino. Após uma avaliação de pesquisas publicadas, o FDA, em 2000, concluiu que os ésteres de esterol/estanol vegetal podem reduzir o risco de DAC. As pesquisas realizadas internacionalmente foram confirmadas no Brasil, após a verificação da eficácia dos ésteres de fitosteróis em reduzirem o colesterol total (10%) e o LDL-colesterol (12%) em indivíduos hipercolesterolêmicos moderados que utilizaram margarina enriquecida com 2,8 gramas/dia de fitosteróis (Lottenberg AMP et al, 2002).
Prebióticos
A inulina e os fruto-oligosacarídeos (FOS) ou oligofrutoses são oligossacarídeos resistentes, ou seja, são carboidratos complexos de configuração molecular que os torna resistentes à ação hidrolítica da enzima salivar e intestinal, fazendo com que essas fibras atinjam o cólon com produção de efeitos protetores sobre a microflora colônica. Os FOS e a inulina são considerados alimentos prebióticos, pois desempenham funções fisiológicas no organismo: prevenção de diarréia ou obstipação intestinal, alteração no trânsito intestinal, com efeito de redução de metabólicos tóxicos, redução do colesterol e da hipertrigliceridemia, controle da pressão arterial, entre outros (Williams MC, 1999).
A eficiência desses prebióticos vai depender da população bacteriana presente no cólon, que varia individualmente. A inulina e o FOS apresentam efeito bifidogênico (estimulam o crescimento intestinal das bifidobactérias, que suprimem as atividades de bactérias putrefativas, como a E. coli).
A inulina é um polímero de glicose extraída da raiz da chicória ou produzida a partir da sacarose industrialmente e o FOS é encontrado na cebola, alho, tomate, alcachofra aspargos, banana, cevada, centeio, trigo e mel, ou industrialmente pode ser produzido a partir da sacarose por ação da enzima frutosiltransferase, obtida do Aspergillus niger (Salgado JM, et al., 2001).
Probióticos
Os probióticos são organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos à saúde (Hutcheson D, 1987). Esses organismos agem no equilíbrio bacteriano, diminuem o colesterol plasmático, reduzem o risco de câncer e diarréias. Esses alimentos podem ser componentes de alimentos industrializados como os leites fermentados ou podem ser encontrados na forma de cápsulas ou pó. Os probióticos mais importantes são: Lactobacilus acidofilus (casei, bulgáricos, lactis, plantarum), Estreptococo termófilo, Enterococus faecium e faecalis, Bifidobacteria bifidus (longus e infantis) (Salgado JM, et al., 2001).
Ainda faltam estudos que estabeleçam quantidades diárias recomendadas para o controle de colesterol e triglicérides a partir dos alimentos chamados de prebióticos e probióticos.
Tomate
O tomate possui um pigmento responsável pela sua coloração avermelhada denominado licopeno, da classe dos carotenóides. Os carotenóides são poderosos antioxidantes que agem na neutralização de radicais livres, proporcionando proteção contra reações oxidativas e estimulação do sistema imune. O licopeno tem-se destacado como importante fitoquímico dietético por atuar prevenindo a carcinogênese. Segundo Gester, 1997, e Clinton, 1998, o licopeno deve prevenir a carcinogênese e aterogênese por interferir com os danos oxidativos ao DNA e lipoproteínas.
Fonte: Bramley PM, 2000.
Diversos estudos vem sendo conduzidos utilizando o tomate, 57 estudos avaliados por Giovannucci, em 1999, demonstraram uma associação entre o consumo de tomate ou a elevação de licopeno no sangue, com a redução do risco de algum tipo de câncer.
A biodisponibilidade do licopeno nos produtos vindos do tomate processado é maior que nos tomates frescos, isso porque durante o processamento ocorrem quebras nas paredes celulares do alimento que enfraquece a ligação do licopeno na matriz tecidual, facilitando a isomerização do licopeno para a forma cis. O licopeno possui uma atividade antioxidante dez vezes maior que o beta-caroteno (Nguyen ML e Schwartz SJ, 1999).
O licopeno é encontrado em abundância no tomate e produtos derivados, na goiaba e em outras frutas e vegetais, porém ainda não há uma recomendação estipulada da quantidade que deve ser consumida diariamente para evitar a aterogênese e a carcinogênese. Uma refeição balanceada, rica em frutas e verduras e, conseqüentemente, fontes de licopeno contribuirão para a manutenção da boa saúde e prevenção de doenças.
Uso de suplementos dietéticos e doença coronariana
Diversas pesquisas vêm sendo realizadas em nosso meio, com o intuito de verificar espécies de oxigênio reativo (radicais livres) e sua participação na fisiopatologia de algumas doenças crônicas, incluindo a doença coronariana. As células vasculares são fontes poderosas de radicais livres derivados de oxigênio, que promovem aterogênese pela oxidação do LDL-colesterol e exercem efeitos deletérios no endotélio vascular.
As populações que consomem dietas ricas em alimentos antioxidantes são as que apresentam incidência mais baixa de DAC. Nos estudos experimentais muitos suplementos antioxidantes mostraram efeitos que poderiam ser considerados benéficos para a doença coronariana, porém os resultados das pesquisas, envolvendo seres humanos, não foram animadores. Atualmente diversos antioxidantes estão sendo estudados: os flavonóides, carotenóides, ácido lipóico, vitamina C e E e ginkgo biloba. A elevação dos níveis plasmáticos de homocisteína, um aminoácido sulfidrílico, tem sido correlacionado, em diversas pesquisas, à doença cardiovascular. A reposição de vitamina B12 e B6 e ácido fólico é uma maneira eficaz e segura para redução dos níveis plasmáticos de homocisteína (Mayer L, 1996).
Segundo as III Diretrizes sobre Dislipidemias da SBC, 2001, não há evidências de que vitaminas antioxidantes previnam manifestações clínicas da aterosclerose, portanto, não são recomendadas suplementações desses componentes. Uma alimentação rica em frutas e vegetais diversificados fornece doses apropriadas de substâncias antioxidantes, que contribuirão para a manutenção da saúde.
|
1. NCEP Executive Summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). JAMA 2001; 285(19):2486-2497. 2. III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol, 2001; 77(Suppl. III). 3. International Life Sciences Institute North American Food Component Reports. Crit Rev Food Sci Nutr 1999; 39:303-316. 4. American Dietetic Association 1999: Position of the American Dietetic Association: phytochemicals and functional foods. J Am Dietetic Assoc 1999; 99:1278-1285. 5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n° 18, de 30 de Abril de 1999 (republicada em 03/12/1999) e Resolução n° 19, de 30 de abril de 1999 (republicada em 10/12/1999), http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/18_99.htm e http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/19_99.htm. 6. Anderson JW, Jostone BM, Cook-Newel ME: Meta-analysis of the effects of soy protein intake on serum lipids. NEJM 1995; 333:276-282. 7. Hasler C: The Soy Connection – Health and Nutrition. News About Soy, 1999-2000. 8. Departament of Health and Human Services, Food and Drug Administration, 1997. 21 CFR Part 101: food labeling: Health claims; oats and coronary heart disease. Fed Reg 1997; 62:3584-3601. 9. Thompson EU, Robb P, Serraino M, Cheung P: Mammalian lignan production from various foods. Nutr Cancer 1991; 16:43-52. 10. Arjmandi BF, Khan DA, Juma S, et al.: Whole flaxseed consumption lowers serum LDL-colesterol and lipoprotein (a) concentration in postmenopausal women. Nutr Res 1998; 18:1203-1214. 11. Macedo PG. Linhaça – Marrom ou Dourada? Nutrição Saúde e Performance. Ano 4, edição 17, 2002. 12. Anderson JW, Davidson MH, Blonde L, et al. Long-term cholesterol-lowering effects of psyllium as an adjunct to diet therapy in the treatment of hypercholesterolemia. Am J Clin Nutr 2000; 71:1433-1438. 13. Departament of Health And Human Services, Food and Drug Administration, 1997. 21 CPR Part 101[Docket no 9GP-03381]. Food labeling: Health claims; soluble fiber from certain foods and coronary heart disease: final rule. Fed Reg 1998; 63:8103-8121. 14. Bruce B, Spiller GA, Klevay LM, Gallagher SK: A diet high in whole and unrefined foods favorably alters lipids, antioxidants defense, and colon function. J Amer Coll Nutr 2000; 19:61-67. 15. Curb JD, Wergowske G, Dobbs IC, et al. Serum lipid effects of a high-monounsaturated fat diet based on macadamia nuts. Arch Int Med 2000; 160:1154-1158. 16. Morgan WA, Clayshulte BJ. Pecans lower low-density lipoprotein cholesterol in people with normal lipid levels. J Amer Diet Assoc 2000; 100:312-318. 17. Zambon D, Satiate J, Munoz S, et al. Substituting walnuts for monounsaturated fat improves the serum lipid profile of hypercholesterolemic men and women a randomized crossover trial. Ann Int Med 2000; 132:538-546. 18. Iwamoto M, Sato M, Kono M , et al. Walnuts lower serum cholesterol in Japanese men and women. J Nutr 2000; 130(2):171-176. 19. Departament of Health and Human Services, Food and Drug Administration, 2000. 21 CFR Part 101. Food labeling: Health claims; Plant sterol/stanol esters and coronary heart disease, interim final rule. Fed Reg 2000; 65:54686-54739. 20. Lottenberg AMP, Nunes VS, et al. Eficiência dos Ésteres de Fitosteróis Alimentares na Redução dos Lípides Plasmáticos em Hipercolesterolêmicos Moderados. Arq Bras Cardiol 2002; 79(2):1-4 . 21. Williams MC. Effects of insulin on lipid parameters in humans. The Journal of Nutrition 1999; 7S, 129: 1471S-1473S. 22. Salgado, MS, Alvarenga, A, Lottenberg AMP, et al. Impacto dos Alimentos Funcionais para a Saúde. Rev Nutrição em Pauta, Ano IX, n° 48, 5/6 de 2001. 23. Hutcheson D. Research lists characteristics of probiotics. Feedstuffsm 1987; 14:8-10. 24. Gester H. The potential role of lycopene for human health. J Am Col Nutr 1997; 16 (2):109-126. 25. Clinton SK. Lycopene: chemistry, biology and implicatins for human health and disease. Nutr Rev 1998; 56(2):35-51. 26. Giovannucci E. Tomatoes, tomato-based products, lycopene, and cancer: review of the epidemiologic literature. J Natl Cancer Inst 1999; 91(4):317-31. 27. Nguyen ML, Schwartz SJ. Lycopene: chemical and biological properties. Food Tech 1999; 53(2):38-45. 28. Bramley PM. Is Lycopene Beneficial to Human Health? Phytochemistry 2000; 54:233-6. 29. Mayer L, Donald W et al. Homocisteína e Aterosclerose Coronária. JACC 1996; 2(5):64-73. |